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Opinião

Pedro Ivo Carvalho

Pedro Ivo Carvalho

As pontes somos nós

Muito mais do que uma metáfora, o exercício de construir pontes deve ser assumido como uma inevitabilidade prática. Pontes entre os homens e mulheres, pontes entre os diferentes interesses e inquietações que os assolam, pontes entre os territórios de um país que, sendo pequeno, continua a ficar longe, muito longe, da homogeneidade. Criar pontes, como a da Ferreirinha, cujo nome o JN ontem anunciou, por ocasião dos seus 135 anos, é muito mais do que uma realização bem-intencionada que ajuda a adornar discursos. E, no entanto, devemos olhar para este que devia ser um exemplo do normal relacionamento entre instituições em torno de um objetivo comum como um desígnio que é urgente replicar.

Joana Almeida Silva

Joana Almeida Silva

#plástico

O planeta precisa que usemos menos plástico. E não chega que o reciclemos, temos de o reduzir, definitivamente, para que não acabe no fundo da barriga de baleias lindas que nos revelam num repuxo a beleza infinita da natureza. Não chega esvaziar pneus para chamar a atenção para isto, não chega fazer greve às sextas-feiras. Os Governos têm de assumir o clima como uma prioridade que vá além de palavras caras em cerimónias pomposas. Aos cidadãos cabe o maior poder, empurrar as políticas para o desenvolvimento ecológico, forçar leis mais restritivas do uso de materiais não recicláveis, ou recicláveis mas altamente poluentes, como o plástico, e dar corpo ao manifesto, que é como quem diz, fazer das palavras ação. Não quero o meu planeta embrulhado em película aderente. Cortar, cortar, cortar no plástico, com pequenas ações e grandes leis.

Hugo Silva

Hugo Silva

#encorrilhado

Se passar a ferro fosse uma coisa boa não era sinónimo de atropelar alguém. Engomar uma camisa tem tantos segredos que nem uma dúzia de pastores conseguiriam guardá-los a todos. Por melhor que seja a técnica, por mais avançado que seja o equipamento utilizado, há sempre partes do tecido que escapam. Há zonas inatingíveis, triângulos das bermudas que o ferro não pode nem ousa atravessar. E depois? Mas em que altura a Humanidade passou a considerar uma peça de roupa engelhada um pecado mortal? Desde quando um indivíduo com um polo meio encarquilhado é um indigente ou um velhaco? Por acaso não são as rugas na face os sulcos da nossa história de vida? Um motivo de celebração e não de vergonha? Por que razão uma t-shirt encorrilhada não há de ser um documento histórico? Contra a ditadura dos lisos, marchar, marchar!