A GNR apadrinhou, esta quinta-feira, D. Quixote, que não é de La Mancha, mas um burro de raça asinina de Miranda, que vive em Atenor, no concelho de Miranda do Douro.
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“Foi um ato simbólico para demonstrar a nossa preocupação com o bem-estar animal”, explicou, esta manhã, o major Pedro Fernandes, do gabinete de relações públicas do comando de Bragança da GNR.
A iniciativa teve como objetivo reforçar o compromisso da Guarda com a preservação de espécies autóctones em risco de extinção, assim como estreitar os laços entre a instituição, a comunidade local e o património cultural de Trás-os-Montes. “É também uma maneira de incentivar outras pessoas a preocuparem-se com esta raça específica do concelho de Miranda do Douro”, acrescentou o major Fernandes.
Reconhecido como património cultural e genético da região, o Burro Mirandês é um símbolo de identidade, biodiversidade e riqueza histórica do Nordeste Transmontano.
A ação, que contou com o apoio dos municípios de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso, insere-se na campanha "Apadrinhe Um Burro", promovida pela Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), uma organização não-governamental ambiental que, desde 2005, tem desempenhado um papel fundamental na conservação e dignificação da raça asinina de Miranda. Em cerca de 20 anos, já foram apadrinhados mais de três mil burros a cargo da AEPG.
