Média

Saúde em directo na RTP1 com Maria Elisa

Em directo e o mais descentralizado possível são duas das premissas do novo programa de Maria Elisa. "Serviço de saúde" arranca a 3 de Fevereiro e traz para a RTP1 as doenças que mais afectam os portugueses.

Esclarecer o público sobre as patologias com mais impacto na população portuguesa, como as doenças reumáticas ou a diabetes é o ponto de partida da nova emissão que o canal estatal estreia de hoje a uma semana, pelas 23 horas. "Serviço de saúde" tem como marcas distintas o facto de ser em directo, contar com a participação dos espectadores (por telefone ou e-mail), bem como ouvir profissionais e doentes de Norte a Sul do país.

"Tenho uma grande preocupação em relação à cobertura geográfica. Não quero que isto seja um programa com os médicos, hospitais e instituições de Lisboa", frisou ontem Maria Elisa, também autora do formato, na apresentação do "Serviço de saúde". A ideia não é antiga. Começou a amadurecer no último Verão. "No fundo é o modelo do 'Maria Elisa', que era um 'talk-show', a que foram acrescentados alguns elementos. A bancada do público é mais pequena. Será sempre uma audiência participativa. Não há aqui figurantes nem pessoas só a assistir", explicou.

Em estúdio estarão ainda representantes do Ministério da Saúde o que, na opinião de Maria Elisa "assegura" transparência ao programa. " Quando há a participação do público, surgem questões que estão sempre relacionadas com queixas acerca de instituições de saúde. O ministério ao colaborar no seu esclarecimento é um excelente complemento".

No total serão 13 edições, de 50 minutos, cada uma delas dedicada a uma ou várias doenças do mesmo tipo (ver caixa) e além de uma reportagem dedicada a cada tema, estarão em estúdio especialistas, técnicos e doentes para falar sobre a questão.

"É minha preocupação ter representantes das sociedades científicas, associações profissionais, colégios de especialidade da Ordem dos Médicos, ou sindicatos de profissionais, para ter a certeza de que vou ter aqui as pessoas mais representativas e com maior credibilidade científica", frisou.

Os familiares dos doentes também terão voz. É que em casos como os problemas do foro neurológico, as famílias "são afectadas de uma forma profundamente lesiva das economias domésticas".