Justiça

Morreu jovem baleado na cabeça junto a discoteca no Algarve

Lucas Leote, colaborador da discoteca, morreu na sequência do disparo DR

O jovem de 19 anos, baleado à porta de uma discoteca no Algarve, não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no hospital.

A vítima, Lucas Leote, pertencente ao "staff" da discoteca Lick, em Vilamoura (concelho de Loulé), foi baleada na cabeça, esta sexta-feira de madrugada, no exterior do estabelecimento noturno e acabou por morrer.

Fernando Pacheco, gerente da Lick, lamentou, numa nota enviada à Lusa, os acontecimentos que "culminaram na morte de um colaborador".

"O Lick encontra-se atualmente a prestar o apoio à família, tendo já prestado todo o apoio às autoridades competentes para que o(s) responsável(is) por estes atos seja(m) levado(s) à justiça o quanto antes", é referido.

Fernando Pacheco adiantou à Lusa que o colaborador estava à porta da discoteca a colocar pulseiras de acesso ao espaço.

Na nota, o responsável sublinha que "é tempo de acabar com a violência junto de espaços de diversão noturna, em particular, contra colaboradores que apenas se encontram a desempenhar funções e que, neste caso, teve por resultado a morte de um jovem de 19 anos que prestava serviços ao Lick".

"A Lick manterá a sua contribuição ativa para que os utentes dos espaços de diversão noturna e os seus colaboradores e funcionários possam usufruir destes espaços sem serem expostos a atos de violência gratuita de cidadãos que não respeitam os mais basilares princípios de convivência social e respeito pela vida humana", é ainda referido.

"O alegado autor do disparo pôs-se em fuga num motociclo que, entretanto, já foi recuperado pelas autoridades. Contudo, até ao momento, ainda não foi encontrado", disse fonte do Comando Geral da GNR cerca das 8 horas.

Anteriormente, uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro tinha indicado que o alerta para a "agressão com arma de fogo" foi dado às 3.49 horas.

No local estiveram 14 operacionais, seis viaturas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR.

A investigação do caso está agora a cargo da Polícia Judiciária.

Redação