Portugal vai estar representado em Nova Iorque a partir desta sexta-feira, na Semana de Arte Asiática promovida anualmente pela leiloeira Christie's, nas galerias Rockfeller Plaza, em Manhattan. Ao todo, serão nove leilões - seis presenciais e três online -, com uma exposição que, até ao dia 13 deste mês, vai colocar à venda mil obras de arte do Oriente.
Se há característica comum a toda a arte asiática é a paciência dos seus criadores. As gloriosas obras que daí resultam são alvo do maior desejo dos colecionadores em todo o mundo. A Semana de Arte Asiática da Christie's é, por isso, tradicionalmente um dos acontecimentos mais aguardados do ano.
Na mostra estarão as obras mais relevantes de artistas como o mestre modernista indiano Sayed Haider Raza, o consagrado pintor chinês Zhang Daqian ou o célebre teórico de arte e calígrafo Fu Shan.
Mas esta edição será histórica: pela primeira vez, a Christie's apresentará, nesse evento, alguns dos melhores e mais exclusivos imóveis do mundo. Desta forma, os colecionadores e amantes de arte, nomeadamente da Ásia e da América, vão ter a oportunidade de conhecer os imóveis mais luxuosos do mundo. É nesse sentido que a LUXIMO'S Christie"s International Real Estate, afiliada da Christie's no Porto, Norte de Portugal e Algarve, dará a conhecer a arquitetura e o mercado imobiliário português. "Todos os rankings de publicações internacionais especializadas colocam Portugal no topo da lista dos melhores destinos do mundo para investir no mercado imobiliário de luxo", salienta Ricardo Costa, CEO da LUXIMO'S Christie"s.
Christie's pioneira na venda de arte asiática
A Christie's foi a primeira leiloeira do mundo a incorporar a arte asiática no seu catálogo de vendas. Foi em 2005, muito antes da chegada de artistas asiáticos ao circuito das grandes exposições de arte contemporânea dos Estados Unidos, que só viria acontecer três anos depois.
Durante séculos, a arte asiática circulou pelo mundo, especialmente pela Europa, mas os museus americanos, incluindo os mais relevantes de Nova Iorque, mantiveram-se fora desse circuito. A Christie's foi, assim, pioneira na comercialização de arte asiática.
O acesso recente do Ocidente a este mercado também ajuda a explicar o interesse aguçado dos investidores. A outra razão, concordam curadores e críticos, mistura a extraordinária beleza e valorização da arte contemporânea e clássica oriental, que inclui antiguidades, bronzes raros, porcelanas, pinturas, móveis, caligrafias de vários períodos e estilos ou requintados objetos de ouro e prata da China Antiga.