Justiça

Quatro anos de prisão para farmacêutico que agrediu mulher no Porto

André Coutinho, arguido acusado de agressões à mulher, Carla Alves, à saída do tribunal José Carmo / Global Imagens

O farmacêutico do Amial, Porto, acusado de violentas agressões à companheira em plena farmácia, em fevereiro do ano passado, foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, esta quarta-feira, no Tribunal de São João Novo. Todas as acusações foram provadas.

Em novembro passado, o arguido, de 54 anos, assumiu perante um coletivo de juízes do tribunal criminal de São João Novo ter dado uns murros na cara da mulher, de 45, e alguns pontapés, mas negou ter-lhe desferido uma cabeçada e rejeitou ter protagonizado outras agressões violentas relatadas pelas autoridades.

O incidente da farmácia foi testemunhado por funcionárias e alguns clientes.

No seu testemunho, o arguido disse ter praticado "o pior ato" da sua vida. "Estava fora de mim", alegou.

Após as agressões no interior da farmácia, na zona do Amial, Porto, o homem fugiu e resistiu à detenção pela PSP.

Justificou-se desta atitude, alegando que foi interpelado por pessoas não fardadas e que não se terão identificado como polícias, nem apresentado qualquer mandado de detenção. Argumentou que limitou a defender-se.

Esta quarta-feira, novamente no tribunal de São João Novo, o arguido foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, depois de todas as acusações terem sido provadas.