Confesso que fiquei estupefacto com a ida de LFV ao Brasil em avião de luxo para ir buscar Jorge Jesus.
Algo provavelmente comum em clubes com outros argumentos financeiros, mas inaceitável no Sport Lisboa e Benfica, com tanto dinheiro antecipado dos direitos televisivos, que acaba de ir buscar mais 50 milhões de euros ao mercado de obrigações e que tem feito uma razia incompreensível nas modalidades do clube.
Uma das medidas que levo para o Benfica em outubro será a criação de uma área de auditoria independente no clube, um comité de gestão de risco, bem como a definição de mecanismos de avaliação da Comissão Executiva da SAD.
Tudo alinhado com as práticas das melhores empresas do mundo, para que os sócios, os donos do clube, sintam que o dinheiro das suas quotizações, lugares cativos e merchandising é gerido de forma rigorosa, responsável e aplicado naquilo que é mais importante: o sucesso desportivo do clube.
É importante que os sócios sintam essa confiança, mas também que quem gere os recursos financeiros do Benfica interiorize essa responsabilidade.
A credibilidade da gestão é construída através da transparência, rigor e honestidade.
Será essa uma das garantias que os sócios do Sport Lisboa e Benfica terão com a nossa gestão, a partir de outubro.
Em cima
A estreia de sonho de Gonçalo Ramos, na passada terça-feira, na equipa principal do Benfica! O que esperamos? Que não seja vendido! O que tememos? Que já esteja negociado com quem não tem como prioridade o sucesso desportivo do Benfica.
Em baixo
230 mil euros de avião - diz a comunicação social - para ir buscar um treinador. Mesmo que sejam 150 mil euros, pensar que em cada uma das modalidades amadoras e no futebol feminino desistimos de jogadores ou jogadoras fulcrais por meia dúzia de milhares de euros por época. Quem aceita isto partilha da responsabilidade.
Adepto do Benfica