Cultura

"Variações" duplamente distinguido nos prémios Autores SPA

"Variações" foi o filme nacional mais visto nos cinemas em 2019 DR

Prémios da Sociedade Portuguesa de Autores foram divulgados este sábado

Contrariamente ao que habitualmente acontece, a pandemia impediu a realização da gala de atribuição dos prémios que visam destacar os melhores do ano, de várias disciplinas criativas e artísticas.

No cinema ,"Variações", de João Maia, filme nacional mais visto em 2019, foi duplamente premiado. Venceu o Melhor Argumento e Melhor Ator, para a interpretação de Sérgio Praia. Margarida Vila-Nova foi a Melhor Atriz, pelo seu desempenho em "Hotel Império". O Melhor Filme foi o multipremiado "Vitalina Varela", de Pedro Costa.

Na categoria de Televisão, o destaque para Programa de Entretenimento foi para "Armário",da RTP2, apresentado por Joana Barrios, co-autora com Rita Rolex e Joana Cunha Ferreira, e realizado por André Godinho. A RTP foi também distinguida com o Melhor Programa de Ficção nacional, que foi atribuído a "Sul", da Arquipélago Filmes, produzida em parceria com a Global Media Group. A série é da autoria de Edgar Medina e Guilherme Mendonça e tem realização de Ivo M. Ferreira.

Na categoria de Informação, o júri distinguiu a SIC, com "Plástico nosso de cada dia", da jornalista Carla Castelo com imagem de João Venda, edição de Marco Carrasqueira e grafismo de Tiago Gonçalves e Isabel Cruz.

O prémio de rádio foi para o programa de Teresa Dias Mendes na TSF, "Uma questão de ADN".

Bárbara Branco melhor em Teatro

Nas Artes Performativas, a distinção de Melhor Coreografia foi para "Mistério da cultura", de David Marques, coreógrafo de Torres Novas. "Tio Vanya", de Bruno Bravo, acumulou os prémios de Melhor Espetáculo Teatral e Melhor Ator (Paulo Pinto).

No feminino, Bárbara Branco, foi considerada a Melhor Atriz pelo seu papel em "Lulu", do Teatro Experimental de Cascais. "Turma de 95" de Raquel Castro foi distinguido como o Melhor Texto Português representado.

O prémio de Melhor Cenografia foi para o espetáculo "Reinar depois de morrer", de José Manuel Castanheira, para a companhia de teatro de Almada.

Miramar distinguido na Música

O fadista Ricardo Ribeiro obteve o galardão de Melhor Trabalho de música popular, com "Respeitosamente", mas o Melhor Tema foi "Guitarras", dos Miramar (grupo formado por Peixe e Frankie Chavez). Na música erudita, foi eleito como o Melhor Trabalho a "Sonata para violino e piano" de Pedro Faria Gomes.

Cláudia Andrade vence na Ficção

Na Literatura, a Melhor Ficção Narrativa foi "Quartos de final de outras histórias", de Claúdia Andrade, obra editada pela editora Elsinore. "Zombo" de Alberto Pimenta, da editora Saguão, foi considerado o Melhor Livro de poesia. O prémio para literatura infanto-juvenil foi para "Ciclone - Diário de uma montanha russa", de Inês Barahona e Miguel Fragata. As ilustrações são de Mariana Malhão e foi editado pela Orfeu Negro.

A Melhor Exposição esteve patente do Maat e foi "The architecture of life, environments, sculpture, paintings and films", de Carlos Bunga. O fotógrafo Mário Cruz foi distinguido com o Melhor Trabalho de Fotografia, com a exposição "Vivendo entre o que é deixado para trás", no Palácio Anjos.

Carreira de Victorino d'Almeida celebrada

O maestro António Victorino de Almeida foi a personalidade escolhida para o prémio vida e obra de autor nacional, galardão máximo dos prémios da SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), entidade que distinguiu este ano Leiria como o Município Português com Melhor programação cultural.

Redação