Um dos criadores do desafio do balde de gelo, que angariou mais de 200 milhões de euros em todo o mundo para a investigação da Esclerose Lateral Amiotrófica, morreu no domingo, vítima da mesma doença.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig, ataca as células nervosas no cérebro e na espinhal medula, e não tem cura.
O norte-americano Patrick Quinn foi diagnosticado em 2013, um mês depois de ter completado 30 anos, lembrou a Associação ALS (sigla da doença em inglês), numa declaração em que anunciou a morte de Pat, que "lutou contra a ELA com positividade e bravura e inspirou todos à sua volta". "Aqueles de nós que o conhecíamos estão devastados, mas agradecidos por tudo o que ele fez para fazer avançar a luta contra a ELA. Os nossos pensamentos estão com a família Quinn e com todos os amigos e apoiantes. Pat foi amado por muitos de nós dentro da comunidade ELA e em todo o mundo", pode ler-se na mesma nota.
Em 2014, Quinn viu o desafio do balde de gelo ('ice bucket challenge", em inglês) crescer de forma exponencial nos meios de comunicação social e nas redes sociais, com o desafio, a ser replicado por centenas de milhares de pessoas, incluindo artistas e desportistas. Os vídeos online foram vistos milhões de vezes.
O desafio "acelerou dramaticamente a luta contra a ELA, levando a novas descobertas de investigação, a um maior cuidado com as pessoas que vivem com a ELA, e a um investimento significativo do governo na investigação da ELA", salientou a associação.