Portugal perdeu (2-4), esta madrugada, diante da Argentina, a final do Mundial de hóquei em patins. Seleção nacional esteve a vencer por 2-0 mas deixou escapar o título.
O troféu ficou em casa. Depois da final de 2019, em que a equipa lusa venceu, precisamente, a Argentina nas grandes penalidades, e se sagrou campeã mundial, foi o país das pampas a sorrir desta vez. Num "estádio" Aldo Cantoni, em San Juan, a rebentar pelas costuras - até se tiraram cadeiras para haver espaço para mais adeptos - o "azar" para Portugal começou ainda nos hinos nacionais, quando "A Portuguesa" foi silenciada a meio - mas nada que tivesse impedido os atletas de a cantarem até ao fim.
Num jogo ao rubro e bem quente, a final até começou a sorrir para Portugal, que chegou a estar em vantagem por dois golos no primeiro quarto de hora de jogo, graças a um bis de Henrique Magalhães. Ainda antes do intervalo, Pablo Álvarez reduziu para os argentinos, fazendo prever uma segunda parte difícil para os lusos. E assim foi.
Um livre direto de Nicolía aos sete minutos do segundo tempo, deu o empate à Argentina, que chegou à reviravolta graças a Álvarez, que bisou. Em desvantagem, Portugal fez os possíveis para chegar ao empate e não se cansou de arriscar. No último minuto e meio, a equipa das quinas até jogou sem guarda-redes mas uma perda de bola resultou no tento de Ezequiel Mena, que fechou a contagem e sentenciou a festa argentina.
O país das pampas vingou, assim, o desaire na final de há três anos (1-2 nos penáltis, após 0-0, em Barcelona), para somar o sexto título, repetindo 1978, 1984, 1995, 1999 e 2015, enquanto Portugal continua com 16, a um da recordista Espanha.