A história do jogo de Vizela conta-se em dois atos. No primeiro, o Braga teve muitas dificuldades para impor o seu jogo devido à estratégia de contenção montada por Tulipa, tendo mesmo sido surpreendido numa ou outra ocasião pelo contra-ataque do Vizela. A mais flagrante das oportunidades parou o jogo durante cinco longos minutos para o árbitro e o VAR descortinarem um fora de jogo de metros que todo mundo já tinha detetado à vista desarmada.
Na resposta à inexplicável demora do árbitro e do VAR, o Braga foi à baliza contrária e, numa espécie de grito de revolta, Al Musrati marcou o primeiro golo da partida depois de a bola ter andado aos rebolões na entrada da área adversária. O golo de Al Musrati abriu o segundo ato do jogo, caracterizado por um futebol de bom entendimento e grande qualidade no setor dianteiro do Braga, que marcou a fechar a primeira parte e a abrir a segunda.
Iuri Medeiros surgiu em grande nesta partida, tendo marcado dois golos de belo efeito. Ricardo Horta também voltou aos golos depois de uma passe magistral de Al Musrati. O líbio parece estar em todo o lado do campo, continuado a ser um dos esteios deste Braga de Artur Jorge.
Nota positiva para os adeptos bracarenses em Vizela que esgotaram o sector proporcionando um apoio fundamental à equipa durante toda a partida. A vitória do Braga por números confortáveis relança a luta pelo segundo lugar que será disputada no Municipal de Braga no próximo domingo.
POSITIVO: A última jornada da Liga 3 teve um desfecho dramático para equipa B do Braga que irá disputar a Fase de Apuramento depois de ter vencido em inferioridade numérica o São João de Ver. E é a única equipa B a jogar o apuramento.
NEGATIVO: Mais um jogo mais uma atuação penosa da arbitragem e do VAR em prejuízo do Braga. É urgente uniformizar critérios na marcação de grandes penalidades.
*Adepto do Braga