Nacional

Aviso amarelo devido ao calor, com noites tropicais e poeiras no ar

DGS recomenda o consumo regular de água Foto: Reinaldo Rodrigues / Arquivo

Todos os distritos de Portugal continental estão esta segunda-feira sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga vão estar sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima entre as 9 horas de hoje e as 18 horas de quarta-feira.

Bragança e Vila Real vão estar sob aviso amarelo entre as 9 horas de hoje e as 0.00 horas de terça-feira, passando depois a aviso laranja até às 18 horas de quarta-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Portugal continental vai registar uma subida de temperatura com máximas entre os 33 e os 40.º Celsius e com os valores mais elevados na região do Vale do Tejo, na Beira Baixa e no Sul e ligeiramente inferiores em alguns locais da faixa costeira.

Segundo o IPMA, até quarta-feira prevê-se que Portugal continental esteja sob “influência conjunta de um anticiclone a sul das ilhas Britânicas e de um vale depressionário que se estende desde o norte de África até à Península Ibérica”.

A situação meteorológica irá aumentar os valores da temperatura máxima, em especial a partir de hoje e um episódio de poeiras em suspensão com origem no norte de África.

O IPMA prevê uma subida da temperatura mínima hoje e terça-feira, considerando “prováveis noites tropicais em grande parte do território continental”.

O tempo quente pode prolongar-se até quinta-feira, em especial nas regiões do interior.

Perante a previsão de temperaturas altas, a Direção-Geral da Saúde recomenda à população um consumo regular de água, o uso de roupa larga e fresca e a utilização de protetor solar, de duas em duas horas.

JN/Agências