Ao contrário do que vai acontecer no Porto, o CDS/PP e o PSD vão concorrer à Câmara de Gondomar com listas próprias. Foram os democratas-cristãos que anunciaram a impossibilidade de se chegar a acordo para uma coligação.
“Não foi possível chegar a acordo com a Concelhia do PSD Gondomar, com vista a uma coligação autárquica com essa estrutura partidária, pelo que as negociações foram encerradas e o CDS irá concorrer às próximas eleições autárquicas, em listas próprias”, revelaram os democratas-cristãos, num comunicado de imprensa, emitido esta segunda-feira e assinado pelo líder concelhio, Urbano Marques.
Fechada a porta com os sociais-democratas, o CDS/PP procura atrair outras forças partidárias do centro-direita e independentes para as listas que vai apresentar a todos os orgãos: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e assembleias de Freguesia.
“Não estão excluídas coligações pré-eleitorais com outras forças políticas de centro-direita, podendo ainda incorporar cidadãos independentes que a esta candidatura queiram aderir, desde que nela se revejam”, declara o CDS/PP, desvalorizando a ausência de acordo com aquele que é considerado o seu parceiro natural de coligação. “Esta decisão de concorrermos em listas próprias não belisca o respeito institucional e os laços que unem os dois partidos”, garante a Concelhia liderada por Urbano Marques.
No referido comunicado, o CDS/PP antecipa ainda que as suas listas em Gondomar “serão assentes num programa eleitoral realista e objectivo, baseado na matriz ideológica do partido e na sua Declaração de Princípios, dirigida ao espaço político de Centro-Direita e da Direita Democrática, apresentando propostas concretas para as inúmeras debilidades que o Concelho apresenta, sentidas pelas famílias e pelo tecido comercial e empresarial”.