Cultura

Obras inéditas de Júlio Pomar desvendam o seu erotismo

Exposição pode ser visitada até 17 de janeiro Direitos reservados

Cerca de 130 obras de Júlio Pomar, a maioria das quais inéditas, compõem a exposição “A mão que vê e manda! Pomar, oito décadas”, na Galeria São Roque Too, em Lisboa.

Júlio Pomar (1926-2018) deixou-nos uma obra desafiante que, apesar da consagração precoce, nunca rejeitou os experimentalismos e variações de estilo.

Composta na sua maioria por inéditos, a exposição “A mão que vê e manda! Pomar, oito décadas”, patente até 17 de janeiro na Galeria São Roque Too, em Lisboa, brinda-nos com 130 obras do pintor e artista visual português, na sua maioria inéditas.

Dos vários “fios condutores identificáveis sem hiatos cronológico” que encontramos na exposição, a expressão do erotismo é um dos  mais acentuados.
Apresentando um naipe alargado de desenhos desde 1946, com destaque para um núcleo de trabalhos realizados ainda na prisão de Caxias em 1947,  “A mão que vê e manda! Pomar, oito décadas” percorre as principais etapas de um dos mais destacados artistas portugueses do último século.

Nas palavras de Alexandre Pomar, a mostra permite acompanhar “a inicial afirmação neorrealista até ao fim do caminho, mudando sempre o passo sem quebra de energia“.

“A mão que vê e manda! Pomar, oito décadas”

Galeria São Roque Too

Rua de São Bento, 269, Lisboa

Redação