Póvoa de Varzim

BE quer explicações sobre a repartição das Finanças da Póvoa

A situação foi denunciada na semana passada pelo JN Leonel de Castro / Global Imagens

O Bloco de Esquerda (BE) quer saber porque está a repartição de Finanças da Póvoa de Varzim a fazer atendimentos apenas por marcação. Os bloquistas querem explicações do ministro das Finanças e exigem saber se a situação se prende com falta de pessoal.

“A repartição de Finanças, desde da declaração de Estado de Emergência devido à pandemia covid-19, apenas efetua atendimentos aos cidadãos por marcação prévia. Esta medida que ainda não foi alterada, mesmo com o fim do regime de exceção nos serviços públicos devido à pandemia”, afirma o BE, numa pergunta dirigida ao ministro das Finanças, entregue na Assembleia da República.

A situação, denunciada a semana passada pelo JN, diz o Bloco, “prejudica” a população, em especial “os que vivem mais afastados do centro urbano, os mais idosos e os que se encontram em situação de infoexclusão”.

Depois das moções de protesto, aprovadas nas assembleias de freguesia e municipal, o BE quer, agora, saber porque está a repartição a funcionar apenas por marcação prévia e com a fila ou espera a ter que se fazer no meio da rua e exige “medidas urgentes que garantam à população o acesso ao serviço público sem qualquer impedimento ou dificuldade, como consagrado na Constituição da República”.

Os deputados do Bloco querem saber se o ministro das Finanças tinha conhecimento da situação, quais as razões e que medidas vai o ministério tomar para resolver a situação. Quer ainda saber quantos trabalhadores tem a repartição e se há falta de condições de trabalho que possam estar na origem da medida tomada.

Conforme o JN denunciou, recorde-se, a repartição atende apenas por marcação, que só pode ser feita online, deixando todos os que não têm computador ou não estão familiarizados com as novas tecnologias impedidos de ser atendidos.

Ana Trocado Marques