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Sinais de que poderá estar pronta para um novo relacionamento

Psicóloga Joana Gentil Martins revela guia para recomeçar no amor Foto: Freepik

A capacidade de lidar bem com o facto de estar sozinha, olhar sem ressentimento, mas com aprendizagem e clareza sobre o que se pretende no futuro, no amor, são alguns dos sinais que indicam que está pronta para voltar a ter uma relação. A psicóloga Joana Gentil Martins revela os passos e deixa um guia prático.

O fim de um amor pode ser um dos momentos mais difíceis de um percurso: seja pelo que se construiu, pelos projetos de vida em comum e até pela desilusão em torno do colapso da relação.

Para escapar a esta espiral e voltar a agarrar a vida com as mãos, a psicóloga Joana Gentil Martins lançou um guia prático para “reconstruir um coração partido”. Com base na obra, reunimos alguns sinais que mostram que a dor está ultrapassada e que é tempo de abrir a porta a uma boa fase.

No livro da editora Planeta constam indicações e conselhos, e também pistas para identificar se a relação é saudável, o que deve ser procurado a dois e até como terminar uma relação. O propósito deste guia é levar os leitores a ultrapassar uma fase difícil da vida e a reaprender a amar sem medos.

Veja abaixo os sinais de que está disponível para um novo amor, segundo Joana Gentil Martins:

- consegue ver a passada relação com aprendizagem, sem ressentimentos; entende a nova relação como algo em construção e não como algo perfeito e “pronto a usufruir” e evita permanentes comparações entre o novo e o antigo;

- consegue passar momentos sozinha; identificar limites pessoais e ver com clareza que a felicidade não depende de outra pessoa;

- não procura ser definida pelo olhar do outro, mas busca que o outro seja alguém com quem possa partilhar conquistas e percurso;

- não procura uma nova relação apenas por querer alguém ou por medo de estar sozinha, mas porque existe o desejo genuíno de construir uma nova história de amor;

- sabe o que procura na outra pessoa, com clareza sobre os critérios e valores, e consegue comunicá-los de forma empática e assertiva.

Carla Bernardino