Números revelados pelo Estudo de Impacto das Exportações do Lidl na Economia Nacional apontam para um crescimento de 12% face aos valores de 2021.
Foram hoje revelados dados da terceira edição do Estudo de impacto das Exportações do Lidl na Economia Nacional. Um documento elaborado pela KPMG e que revela as exportações do Lidl Portugal e o seu peso, não só ao nível das exportações nacionais, mas, também, em termos de postos de trabalho. No caso das exportações portuguesas verifica-se que, no ano passado, o Lidl funcionou como "facilitador" de exportações, representando as mesmas 1,9% do volume total. Tão ou mais importante é o facto de a maioria dos fornecedores da rede de distribuição (78%) serem PME.
Quanto ao impacto, direto e indireto, que estas operações tiveram na economia nacional o estudo feito pela KPMG aponta para 245 milhões de euros. Hoje o Lidl Portugal exporta produtos como a laranja do Algarve, o vinho do Porto, ou a maça de Alcobaça, entre outros para 29 dos 32 mercados onde está presente - com a Alemanha, Espanha e França a serem os principais destinos dos produtos portugueses, representando 57% das exportações da rede.
Feitas as contas por cada euro gasto em produtos destinados à exportação, o Lidl estima que foram gerados 1,87 euros na economia nacional. Sem esquecer que as operações levadas a cabo possibilitaram a criação de quase cinco mil postos de trabalho (mais 8% face aos valores de 2021).
Quanto aos setores, a agricultura/produção animal e de caça é o que tem maior peso nas exportações - 48% - seguido pela indústria de produtos alimentares (24%) e pesca e aquicultura (14%).
Quanto ao futuro, Bruno Pereira, administrador de compras do Lidl, revela que o objetivo é continuar a aumentar o peso do impacto das exportações e reforçar os laços com as empresas nacionais. Embora sem revelar metas objetivas, afirma que "o objetivo é termos mais produtos em mais mercados".