“Que se faça justiça”, sublinhou Ivana Rodríguez, esta terça-feira, à saída do tribunal, em Madrid, onde decorre o julgamento em que a irmã, Georgina Rodríguez, pretende criar jurisprudência para proteger o passado da imprensa.
Georgina Rodríguez recorreu aos tribunais para que não se continue a fazer notícias sobre o seu passado. O julgamento contra dois canais de televisão espanhóis (Telecinco e Antena 3) iniciou-se, esta terça-feira, em Madrid e é aguardada a decisão do juiz.
A viver em Riade, na Arábia Saudita, a companheira de Cristiano Ronaldo não esteve presente, mas foi bem representada pela irmã, Ivana Rodríguez, e pelo noivo desta, o artista plástico Carlos García.
À saída do tribunal de Pozuelo de Alarcón, em declarações à Europa Press, Ivana revelou que tudo correu “bem”, antes de confirmar que a única coisa que a irmã quer é ser dona da sua própria história. “Que se faça justiça”, acrescentou.
O advogado de Georgina, Mario Bonacho, reforçou a ideia ao explicar que a sua cliente pretende “a tutela do direito à intimidade e à própria imagem”. Segundo o causídico, o julgamento “desenrolou-se com normalidade”, e “está encaminhado para sentença e agora o juiz decidirá se essa tutela tem cabimento ou não”.
O objetivo é criar jurisprudência que proteja os factos da vida passada, antes de ter conhecido Cristiano Ronaldo, em 2016, que Georgina considera só lhe pertencerem. Mario Bonacho manifestou-se otimista, suportado em argumentos claros, sempre respeitando a decisão judicial.