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Linha Amarela chegará a Vila d´Este no início de 2024

O troço do Metro do Porto terá três novas estações e irá impulsionar a mobilidade em Gaia e na Área Metropolitana do Porto.

As obras de extensão da Linha Amarela (D) do Metro do Porto estão a decorrer a bom ritmo e deverão estar concluídas no início do próximo ano. O novo troço tem início após a estação de Santo Ovídio e desenvolve-se ao longo de aproximadamente 3,15 quilómetros, com a construção de três novas estações, nomeadamente Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este. O Metro do Porto prevê realizar os primeiros testes nas novas estações no início do ano, sendo que o arranque da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2024.

O projeto contempla ainda um parque de materiais e oficinas, bem como os seus ramais de ligação. Será igualmente construída uma via de resguardo para inversão de veículos e rotura de frequência, a sul da estação de Santo Ovídio. O traçado desta extensão desenvolve-se à superfície, em viaduto na zona de Santo Ovídio e enterrado em túnel.

O Metro do Porto prevê um acréscimo de procura estimado em mais de 20 milhões de passageiros por quilómetro no primeiro ano completo de operação

Com a entrada em funcionamento do novo troço da Linha Amarela, o Metro do Porto prevê um acréscimo de procura estimado em mais de 20 milhões de passageiros por quilómetro no primeiro ano completo de operação, bem como uma redução da emissão de dióxido de carbono (CO2) e de quase 2.300 toneladas no mesmo período.

A extensão da linha irá permitir impulsionar a mobilidade na Área Metropolitana do Porto, oferecendo ligações diretas entre dois dos maiores centros hospitalares da região – Hospital de São João e Hospital Santos Silva – e uma das urbanizações com maior população do concelho de Vila Nova de Gaia, a Urbanização de Vila d´Este. Irá ainda servir importantes centros escolares, residenciais e de comércio da cidade, além do Centro de Produção do Norte da RTP.

 

O avanço da empreitada é notório e em muitas zonas de Vila Nova de Gaia já se pode ver a dimensão da obra que irá certamente revolucionar os hábitos de mobilidade da população. Numa visita formal às obras no terreno, ocorrida em maio, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, salientou que “esta ampliação da Linha Amarela do Metro do Porto é uma operação absolutamente impressionante do ponto de vista da engenharia”.

“O Hospital de Gaia está muito pressionado pela dificuldade de acesso, uma vez que as pessoas têm apenas um transporte público em autocarro ou em viatura própria”, acrescentou o ministro, revelando que estas são “condições muito diferentes das que terão [os utentes do Hospital de Gaia] quando o metro aqui chegar com uma frequência de uma viagem a cada sete minutos e um tempo de espera médio inferior a três minutos e meio”.

Recorde-se que no ano passado já ficaram concluídas as obras subterrâneas do novo troço, que compreendeu a construção de um túnel com 800 metros entre as futuras estações de Manuel Leão e do Hospital Santos Silva.

Redação