A demora na entrega de casas, o atraso no pagamento das rendas e a falta ou demora da resposta na aprovação de apoios à habitação são algumas das razões que estão a levar ao elevado número de queixas contra o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Até 15 de abril, foram registadas 106 reclamações.
No Portal da Queixa, as reclamações contra o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) aumentaram 600% no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo do ano passado. O índice de satisfação do instituto está avaliado em 16.3 em 100.
O motivo das queixas prende-se com a demora na entrega de casas, atraso no pagamento das rendas e com a falta ou demora da resposta na aprovação de apoios à habitação. Na rede social, a maioria dos pedidos aparece “em tratamento”.
Na lista dos programas de apoio com mais reclamações, o líder é o Porta 65, programa de auxílio ao arrendamento jovem, que reúne 36.6% do volume de queixas (Porta 65 Jovem e Porta 65+). O apoio à renda (32.2%) e o apoio extraordinário à renda (13.3%) são os seguintes na lista.
A contagem de casos, reportados pelo Portal da Queixa, foi feita até ao dia 15 de abril, notando que, nesse período de 2024, foram contabilizadas 106 reclamações, enquanto, em igual período do ano passado, chegaram apenas 15. De 2022 para 2023, o aumento estabeleceu-se nos 373.3%, com 60 e 284 ocorrências, respetivamente.
Neste momento, o IHRU apresenta uma taxa de resposta de 32.9%, sendo que a taxa de solução é ainda mais baixa, estando nos 10.2%. No Portal da Queixa, é uma das entidades públicas que reúne um grande número de reclamações.