Matosinhos

Metrobus de Matosinhos até ao aeroporto contará com 11 estações

Ligação terminará junto à estação de metro "Verdes", na Maia Foto: André Rolo/Global Imagens

A futura ligação de metrobus entre o Mercado de Matosinhos e a estação de metro "Verdes", na Maia, será integralmente financiada pelo Fundo de Transição Justa. A verba decorre do impacto económico provocado pelo encerramento da Petrogal, cujo plano para a reconversão dos terrenos ainda está a ser preparado.

Contam-se 11 estações no futuro traçado de metrobus entre o Mercado de Matosinhos e a estação de metro “Verdes”, na Maia, junto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro. É uma ligação com dez quilómetros financiada pelo Fundo de Transição Justa pelo impacto económico provocado pelo encerramento da Petrogal.

A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, explica que o Município está a “aguardar pela publicação do aviso” para candidatar-se à verba (cerca de 22 milhões de euros para a infraestrutura e material circulante). Após validação, será lançado o concurso para a obra.

As estações do percurso de 25 minutos são: Mercado Municipal, Senhor de Matosinhos, Exponor/Leça da Palmeira, Rui Veloso Salgado, MarShopping, Jomar, OPO City, Mário Brito, Aeroporto, Botica e Verdes.

Plano para a Petrogal

A Galp continua a trabalhar no “masterplan” para reconverter os terrenos da Petrogal. A empresa “queria tê-lo apresentado mais cedo”, diz a autarca, mas “o processo é complexo”. “Todos estamos a trabalhar para que possa avançar, não tanto rapidamente, mas sobretudo seguramente”, sublinha.

Dos 240 hectares, 100 serão públicos, com a construção de centros tecnológicos. Além do polo da Universidade do Porto, a instituição terá um novo campus. Haverá ainda um hub de biotecnologia azul e um parque verde junto ao mar. 

Ponte móvel à espera de obras

Lamentando o facto de o concurso para as obras de requalificação da ponte móvel de Leça da Palmeira ter ficado deserto, tal como noticia o JN esta quarta-feira, a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, reconhece que a infraestrutura “apresenta patologias que exigem reparação” e que, “a qualquer momento, ela pode avariar”.

A autarca adianta ter sido traçado um plano com a APDL “para reduzir o tempo que a ponte vai estar interrompida”. Há trabalhos que vão ser feitos com a travessia em funcionamento.

Adriana Castro