O filho do rapper Sean “Diddy” Combs foi acusado de agredir sexualmente uma mulher num iate durante férias em família em St Martin em 2022.
Grace O'Marcaigh alega que Christian “King” Combs a agrediu física e sexualmente, de acordo com uma ação movida num tribunal civil de Los Angeles na quinta-feira.
O'Marcaigh, que trabalhava como comissária de bordo no iate, alegou que o navio de luxo estava frequentemente lotado de pessoas intoxicadas, suspeitas de serem trabalhadoras do sexo, celebridades e drogas. A mulher acredita que as bebidas servidas a bordo podiam ter drogas porque viu pessoas “a cair, a entrar em pânico ou desmaiar”, lê-se no documento do tribunal citado pela BBC.
O processo alega que Christian Combs, de 26 anos, insistiu que O'Marcaigh bebesse tequila com ele e depois tornou-se "violento", agarrando-a pelo braço quando ela tentou sair. A mulher diz ainda que Combs a apalpou e “começou a beijar-lhe o pescoço, rosto e mãos”.
O pai, que enfrenta uma investigação federal de tráfico sexual, também é citado no processo por ter ajudado na suposta agressão. O rapper de 54 anos “transformou o que foi vendido como uma excursão familiar saudável num ambiente hedonista”, continua o documento.
Num incidente separado, O'Marcaigh alega que Christian Combs tentou forçá-la a fazer sexo oral no cinema do iate. A mulher terá apresentado uma reclamação ao capitão do navio, mas não terá sido levada a sério, e alega que Sean Combs pagou uma gorjeta à tripulaçãopara manter a queixa em segredo.
Como resultado do suposto ataque, O'Marcaigh diz que o seu relacionamento romântico de longa data acabou, que desenvolveu um distúrbio alimentar e que sofre de ataques epilépticos.
Um dos magnatas da música de maior sucesso na história do rap, Sean “Diddy” Combs enfrenta uma lista de acusações de agressão sexual de várias pessoas, incluindo a sua parceira de longa data, Casandra “Cassie” Ventura. O artista nega todas as acusações.
Na semana passada, as propriedades de Sean Combs foram alvo de buscas. O advogado da família, Arron Dyer, disse que as mais recentes alegações eram "obscenas e sem mérito", compostas de "mentiras fabricadas e factos irrelevantes".