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Cruzeiro com 206 pessoas encalhado na Gronelândia

O Ocean Explorer tem 104,4 metros de comprimento e 18 metros de largura @ViewsArctic / X

Um navio de cruzeiro norueguês com 206 passageiros e tripulantes encalhou no noroeste da Gronelândia, revelaram na terça-feira as autoridades dinamarquesas, garantindo que ninguém a bordo estava em perigo.

"As nossas unidades estão distantes e o clima pode ser muito desfavorável", explicou o comandante Brian Jensen, do Comando Conjunto do Ártico.

O navio da Marinha dinamarquesa mais próximo estava, na terça-feira, a cerca de 2000 quilómetros de distância, realçou. Brian Jensen acrescentou que o navio da Marinha dinamarquesa está a dirigir-se para o local e pode chegar ao navio encalhado na sexta-feira.

Por agora não há perigo imediato para a vida humana ou para o meio ambiente, mas as autoridades "levam este incidente muito a sério", referiu ainda o comandante, citado num comunicado.

O Ocean Explorer, de 104,4 metros de comprimento e 18 metros de largura, encalhou na segunda-feira em Alpefjord, no Parque Nacional do Nordeste da Groenlândia.

É o maior parque nacional do mundo e o que está mais a norte, sendo conhecido pelos icebergs e pelos bois-almiscarados que pastam pela costa.

O navio pertence ao Grupo Ulstein em Ulsteinvik, no sul da Noruega.

As autoridades entraram em contacto com outro navio de cruzeiro na região e foi-lhe pedido que permanecesse nas proximidades, para ajudar caso a situação evoluísse.

O navio de cruzeiro encalhado também se poderá libertar sozinho quando a maré estiver alta, de acordo com a televisão KNR da Groenlândia.

"Independentemente disso, o mais importante para nós é que todos fiquem em segurança", apontou Jensen.

Mais tarde, na terça-feira, o Comando Conjunto do Ártico adiantou na sua página na rede social Facebook que o navio ainda estava encalhado, apesar da maré.

"Ainda não há relatos de que a vida humana ou o meio ambiente estejam em perigo", garantiu também o Comando Conjunto do Ártico.

A principal missão do Comando Conjunto do Ártico é garantir a soberania dinamarquesa, monitorizando a área em torno das Ilhas Faroé e da Gronelândia, dois territórios semi-independentes que fazem parte do reino dinamarquês.

JN/Agências