Beja

Militares paraquedistas belgas feridos num exercício em Beja

Militares partiram da Base Aérea de Beja Arquivo

Seis militares paraquedistas de nacionalidade belga caíram durante um exercício de saltos em Beja, na quarta-feira à noite, tendo sido transportados para o hospital com ferimentos considerados ligeiros.

Segundo apurou o JN, os militares paraquedistas que ficaram feridos participam num exercício internacional a decorrer em Beja que envolve 160 militares. 

Na sequência de saltos noturnos com saída da Base Aérea 11 (BA11), seis  militares belgas ficaram feridos, tendo o alerta sido dado às 23.33 horas de quarta-feira, confirmou ao JN o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo.

Os paraquedistas caíram na Herdade da Apariça, uma propriedade agrícola a norte da BA11, na freguesia de S. Maias.

Os feridos foram transportados para o interior da unidade e depois para o Hospital de Beja, tendo sido mobilizadas para as operações cinco ambulâncias e dez operacionais dos Bombeiros de Beja, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Beja e a GNR. Um helicóptero do INEM também foi acionado mas não chegou a ser utilizado.

Contactado pelo JN esta quinta-feira, o Hospital de Beja informou que deram entrada naquela unidade seis militares paraquedistas, de nacionalidade belga, com idades entre os 25 e os 50 anos, que, após observação já tiveram alta clínica.

Em comunicado, a Força Aérea esclarece que o "incidente” envolveu “militares e aeronaves de um destacamento da Força Aérea Belga”, salientando que “ocorreu no âmbito de um exercício que a Força Aérea Belga está a realizar em Portugal” e que “é da exclusiva competência” desta força, pelo que “não envolve quaisquer militares ou meios nacionais, havendo apenas uma cedência de instalações na BA11 para acomodar os militares e os meios aéreos daquela entidade”.

A Força Aérea acrescenta que está “a prestar todo o apoio e ligação entre aquele destacamento e as entidades nacionais, desejando uma rápida recuperação aos envolvidos”.

Teixeira Correia