Roberto Mancini foi demitido do cargo de selecionador da Arábia Saudita, que tinha assumido em agosto do ano passado. O treinador italiano leva para casa uma indemnização milionária de 30 milhões de euros.
Está consumado o divórcio entre Roberto Mancini e a federação de futebol da Arábia Saudita. O treinador italiano, que tinha assumido o cargo de selecionador dos sauditas em agosto do ano passado, acordou a rescisão do vínculo que ligava as duas partes até 2027.
O jornal italiano “Corriere Dello Sport” garante que o técnico vai receber uma indemnização de 30 milhões de euros pela quebra do acordo.
Contratado para guiar a Arábia Saudita ao próximo Campeonato do Mundo, que se joga, em 2026, nos Estados Unidos da América, Mancini venceu apenas sete dos 18 jogos em que liderou a seleção daquele país do Médio Oriente.
A Arábia Saudita é terceira classificada no Grupo C das eliminatórias asiáticas para a fase final do Mundial, com cinco pontos, atrás do Japão e da Austrália.
Nos últimos tempos, Roberto Mancini criticou o excesso de estrangeiros na Liga saudita, que tapava o crescimento e a afirmação dos futebolistas naturais daquele país, o que dificultava o seu trabalho à frente da seleção.
No Brasil, Tite é avançado, pelo sítio "UOL", como possibilidade para suceder a Mancini no cargo. O experiente treinador brasileiro, de 63 anos, está sem clube, depois de ter deixado o Flamengo, há um mês.