O adepto acusado de atos de índole racista contra os futebolistas Vinícius Júnior (Real Madrid) e Samuel Chukwueze (Villarreal) foi condenado a um ano de prisão, ainda que com pena suspensa, bem como a três anos de interdição de acesso a recintos desportivos, pelo tribunal de Palma, na Gran Canária.
Os espisódios racistas aconteceram em fevereiro do ano passado, no Estádio Son Moix, casa do Maiorca, nos jogos frente a Real Madrid e Villarreal, para a Liga espanhola de futebol.
"O adepto em causa foi declarado culpado de dois crimes contra a integridade moral, agravados por ter agido com motivações racistas, cometidos contra Vinicius Júnior e também contra o jogador Samu Chukwueze", informa o Real Madrid, em comunicado.
A pena de prisão de um ano fica suspensa se o adepto em causa participar num programa de igualdade de género e de não discriminação.
"Esta é a terceira condenação penal nos últimos meses relacionada com insultos racistas proferidos contra jogadores do Real Madrid. Além disso, um menor que insultou o jogador Aurélien Tchouameni por causa da sua raça, no estádio Son Moix, durante a partida entre o Maiorca e o Real Madrid, no dia 13 de abril de 2024, desculpou-se e demonstrou arrependimento pela sua conduta, aceitando as atividades socioeducativas propostas pelo Ministério Público. Ele não poderá aceder a estádios em que se realizem competições oficiais por um ano e deverá pagar as multas que lhe foram impostas pela Comissão Estatal contra a Violência, o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância no Esporte, devido ao seu comportamento", acrescenta o clube da capital espanhola.
Vinícius Júnior também já reagiu à decisão do tribunal de Instrução n.º 3 de Palma, através das redes sociais.