Desporto

André André e António Miguel Cardoso de costas voltadas

António Miguel Cardoso, presidente do V. Guimarães Foto: Miguel Pereira

Em entrevista ao site “Zerozero”, o médio assumiu que não gostou da forma como foi conduzido o processo da sua saída do Vitória. O presidente vitoriano respondeu ao antigo capitão dos minhotos.

André André saiu magoado do Vitória com o presidente António Miguel Cardoso, mas o médio, agora a representar o Leixões, da Liga 2, garante carinho e apoio ao emblema minhoto.

Numa entrevista concedida ao site “Zerozero”, o médio criticou a postura do líder vitoriano na forma como conduziu o processo da sua saída.

“Acho que a maneira como eu saí não foi a mais correta. A quatro jogos do fim, mandam-me uma mensagem a dizer que querem que acabe a carreira.  Acho que isso demonstra a personalidade e o caráter ou, neste caso, a falta dele do presidente do Vitória. É essa a minha mágoa. Só com ele, porque o Vitória eu apoio sempre e não o escondo de ninguém. Agora, da maneira como foi, acho que demonstra um bocado falta de respeito”, revelou o médio.

No mesmo canal, António Miguel Cardoso respondeu ao antigo médio. “Muito do que define o caráter é a capacidade de aceitarmos as opções feitas por quem foi legitimado para tal. No início da época transata, informei o André André que, caso não fizesse parte, como atleta, do projeto desportivo para 2024/25, receberia uma proposta para se manter na estrutura do Futebol Profissional. Durante a temporada de 2023/24, e após avaliação interna e por vários motivos, decidiu-se que não iríamos propor a renovação do contrato como atleta profissional. Foi avisado atempadamente da decisão final e de forma conclusiva por mim”, lembrou o dirigente.

“O André optou por continuar a carreira como atleta. Admito que caso tivesse cedido ou feito aquilo em que não acreditava o meu caráter se mantivesse intacto para o André André, mas para mim caráter coincide com capacidade de aceitação e integridade perante uma adversidade e também pela capacidade de lutarmos de forma vertical, e sem medo, por aquilo em que acreditamos”, acrescentou António Miguel Cardoso.

Vítor Jorge Oliveira