Cultura

Como tudo começou na saga planetária dos Transformers

“Transformers: o início”, da autoria de Josh Cooley, é ao mesmo tempo um filme novo e familiar FOTO: DR

Filme de animação digital revela origem da rivalidade entre Autobots e Decepticons. "Transformers: o início" chega esta quinta-feira aos cinemas portugueses.

É um mega sucesso cinematográfico desde 2007, quando  Michael Bay realizou o primeiro “Transformers”, transformando em estrelas globais os atores Shia LaBeouf e Megan Fox, dando origem a uma série de sequelas. 

Esse filme - um colossal épico de ação e ficção científica que se acompanhava com pipocas aos saltos -, relatava a antiga luta entre duas raças avançadas de robôs, os heroicos Autobots e os vilões Decepticons, que então chegavam à Terra. 

Agora, 17 anos depois, eis a história da origem de Optimus Prime e Megatron, inimigos jurados, mas que já foram amigos unidos como irmãos que mudaram o destino de Cybertron para sempre.

“Transformers: o início”, uma animação digital da autoria de Josh Cooley, realizador do celebrado “Toy story 4”, é a lufada de ar fresco que esta saga de aventuras está a tentar alcançar há anos: um filme que parece, por um lado, novo e singular, mas que alcança um patamar de familiaridade que o inscreve de forma natural no corpo das restantes aventuras.

Mais adequado a espíritos jovens do que às exigências dos adultos - mas a suspensão da descrença não deixará de fora os maiores de idade -, é um passeio divertido e cheio de ação, com ressonâncias emocionais eficazes, que adiciona  novas camadas à tradição dos Transformers.

Com ótima narrativa, o filme oferece novos detalhes, ação sólida, nuances, complexidade e até uma certa profundidade que os fãs da série, e os que aqui chegarem pela primeira vez, saberão apreciar.

Além das sequências estridentes, “Transformers: o início” contém um tipo de humor espirituoso de variedade verbal e visual, com desempenhos de voz de qualidade - além de Chris Hemsworth e Scarlett Johansson, reconhecem-se outras estrelas como Steve Buscemi, Laurence Fishburne ou Jon Hamm.

João Antunes