Justiça

Pena suspensa para catequista que aliciou menor para sexo

Tribunal da Póvoa de Lanhoso julgou o caso Foto: Paulo Jorge Magalhães / Arquivo

Um catequista de uma paróquia do Minho foi condenado na pena única de um ano e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por dois anos, sujeita a regime de prova, por um crime de pornografia de menores e um crime de aliciamento de menores para fins sexuais.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto adianta, em comunicado, que o Tribunal da Póvoa de Lanhoso deu como provado que o arguido, no ano de 2022, através da Internet, passou a manter conversas de cariz sexual com um jovem de 14 anos que havia conhecido dois anos antes (no contexto da sua atividade de catequista numa paróquia do Minho) e que, na sequência, convidou-o para um encontro que o menor recusou, bloqueando-o na rede social.

Além de uma indemnização de três mil euros, que terá de pagar à vítima, o arguido foi também condenado na pena acessória de exercer profissão, emprego, funções ou atividades públicas ou privadas cujo exercício envolva contacto regular com menores pelo período de cinco anos.

César Castro