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Parcerias público-privadas vão integrar 174 centros de saúde

Hospital de Braga já foi gerido por privados e o Governo quer retomar o modelo Foto: Arquivo

O relançamento das parcerias público-privadas, aprovado dias antes da queda do Governo, inclui os hospitais e centros de saúde de cada uma das cinco unidades locais de saúde escolhidas. No total, as ULS de Braga, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Garcia de Orta servem mais de 1,7 milhões de pessoas.

Além dos cinco hospitais, os privados vão poder gerir também 174 unidades de cuidados de saúde primários, avança o Expresso esta sexta-feira. Estas unidades incluem USF- B, unidades de cuidados de saúde personalizados (os centros de saúde clássicos), unidades de cuidados na comunidade, unidades de saúde pública, entre outros. 

Depois da aprovação em Conselho de Ministros de duas iniciativas que dão o pontapé de saída para as novas parcerias, levantaram-se dúvidas sobre a abrangência do modelo, se integraria apenas os hospitais ou também os cuidados primários. O Ministério da Saúde veio depois esclarecer que “o estudo do comparador público para as cinco novas PPP" terá em conta "a nova arquitetura do Serviço Nacional de Saúde (em ULS)”.

Em reação, a  Associação Nacional das Unidades de Saúde familiares (USF-AN) considerou que se trata de uma espécie de 'blind date' (encontro às cegas), pois nunca houve PPP com cuidados de saúde primários.

“Espera-se um processo inicial confuso, onde a primeira medida passe apenas pela mudança da sigla de identificação e de seguida se tomem medidas avulsas infundadas”, afirmou, em comunicado, a USF-AN).

Redação