Maia

Maia vai ter 330 camas de cuidados continuados integrados

“Esta nova infraestrutura terá um impacto significativo no número de camas UCCI do País", explica a secretária de Estado Ana Povo Foto: Maria João Gala/Arquivo

A Maia vai ter uma nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com capacidade para 330 camas, que será construída na Rua da Fábrica, em Vila Nova da Telha. O empreendimento tem inauguração prevista para 1 de julho de 2026 e será um apoio importante para o sistema de saúde.

Na cerimónia de apresentação estiveram presentes a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, e o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago.

Esta nova infraestrutura  terá um custo de 20 milhões de euros, sendo construída ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência. Ana Povo considerou que este é um projeto “importante para a Região Norte e também para o país”.

“Esta nova infraestrutura terá um impacto significativo no número de camas UCCI do País. Vai trazer uma grande resposta para toda a rede de cuidados de saúde”, referiu a secretária de Estado.

Mais postos de trabalho

Além das 330 novas camas, que se dividem por três tipologias - Unidades de Longa Duração e Manutenção (264 camas), Média Duração e Reabilitação (33) e de Convalescença (33) - a UCCI de Vila Nova da Telha vai criar 350 postos de trabalho.

No total, empregará 250 profissionais de saúde, sendo que os restantes elementos dividem-se entre administrativos, rececionistas, cozinheiros, técnicos de manutenção e jardinagem, além de equipas de limpeza e segurança.

O presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, ficou muito agradado com a escolha da localização deste projeto e não se mostrou preocupado com o apertado prazo de conclusão, que vence no final de junho do próximo ano. 

“Estou convencido que que a empresa responsável pela obra vai conseguir cumprir com o período de tempo definido. Quanto à escolha do local, calculo que esteja relacionada com a proximidade em relação à estação de metro de Pedras Rubras e do Aeroporto Francisco Sá Carneiro”, explicou.

Bernardo R. Monteiro