Portalegre

Politécnico de Portalegre cria mais de 200 camas para estudantes

Politécnico faz acordo com a Câmara de Portalegre Foto: Direitos Reservados

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) vai inaugurar, na sexta-feira, uma residência para estudantes, dotada de 24 camas, em Portalegre, que corresponde a um investimento de 800 mil euros.

Nesta segunda-feira será escriturado, também, um alojamento num outro bairro da cidade, que aumentará para 203 a capacidade de camas disponíveis.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do IPP, Fernando Rebola, explicou que este projeto nasceu de uma colaboração com o Município local, que recorreu ao financiamento do Plano Nacional para o Alojamento do Ensino Superior, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Entretanto, foi celebrado [com o Município] um contrato de gestão e comodato com o IPP que é válido por 25 anos e renovável, naturalmente. Mas, neste momento, a gestão é do IPP”, afirmou. De acordo com o responsável, a residência de estudantes, cujo edifício é da Câmara de Portalegre, foi totalmente reabilitada e situa-se no centro da cidade, tendo servido, em tempos, como domicílio para estudantes do Ensino Secundário. O alojamento, que vai ser inaugurado oficialmente pelas 11 horas da próxima sexta-feira, já está a ser utilizado por estudantes, principalmente oriundos da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPP.

“A residência tem condições ótimas para o alojamento de estudantes. Além dos quartos, dispõe de espaços comuns e de trabalho onde têm todas as condições para serem bem-sucedidos”, revelou.

Aumentar a oferta

Fernando Rebola frisou  que, até março de 2026, Portalegre vai ficar dotada com “cerca de 600 camas” para estudantes. Nesta altura, o IPP tem “180 camas” disponíveis numa residência de estudantes num bairro da cidade.

No entanto, a partir desta segunda-feira, o instituto vai escriturar um alojamento situado num outro bairro e ficará com “mais 203 camas” disponíveis. Além desta oferta, foi também inaugurada em Elvas, em setembro, uma residência para acolher 81 alunos.

JN/Agências