Justiça

PJ de Braga deteve jovem por atear fogo com gasolina em restaurante no Gerês

Jovem causou vários estragos no restaurante antes de regressar com gasolina para provocar um incêndio Foto: Joaquim Gomes

Um jovem suspeito de ter ateado um incêndio, com gasolina, num restaurante na freguesia do Campo do Gerês, em Terras de Bouro, foi apanhado pela GNR e detido pela Polícia Judiciária de Braga, saindo em liberdade, depois de ser ouvido pelo juiz, em Braga.

O incêndio foi ateado ao início da madrugada de sábado, no restaurante Chamadouro Bar, situado Rua da Geira, em plena aldeia típica do Campo do Gerês, alegadamente por a proprietária do estabelecimento se negar a servir bebidas alcoólicas ao jovem.

A comerciante, sabendo que o jovem, de 21 anos, tem problemas de consumo de álcool, tendo sido recentemente sujeito a um tratamento ao alcoolismo, manteve a sua negativa, o que terá levado o indivíduo a voltar já da madrugada ao Chamadouro Bar.

Segundo apurou o JN, o jovem provocou alguns estragos à porta e, dentro do estabelecimento comercial, após o que regressou a casa, a poucas dezenas de metros de distância. Mas tornou a deslocar-se ao Chamadouro Bar e já com um bidão de gasolina.

Ato contínuo, o mesmo jovem, poucos minutos depois das 24 horas de sábado, terá ido pelas traseiras, regando o chão e as soleiras à volta do restaurante, que também tem alojamento local, iniciando de imediato vários focos de incêndio.

A proprietária e duas colaboradoras do Chamadouro Bar, que tinham ouvido barulhos estranhos, deram com as chamas, o que lhes permitiu apagar o fogo e logo de seguida atirar água para as diversas poças de gasolina em redor do estabelecimento.

A GNR, através do Destacamento de Intervenção de Braga e do Posto Territorial de Terras de Bouro acorreu ao local, a tempo de apanhar o jovem ainda em flagrante delito, com gasolina na roupa, tendo-o levado ao piquete da Polícia Judiciária de Braga.

Apresentado ao juiz de turno, no Palácio da Justiça de Braga, o suspeito saiu em liberdade, com diversas medidas coativas, enquanto as investigações continuarão a cargo da PJ de Braga e à ordem do Ministério Público de Vila Verde.

Joaquim Gomes