A rubrica "Partida, Largada, Fugida"
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Sócrates foi a tribunal e mostrou como é o Ferrão da política nacional, sempre irritado com tudo. E, tal como nos episódios da Rua Sésamo, falou-se de amizade – mas, neste caso, foi para o ex-primeiro-ministro afirmar que nunca foi amiguinho de Ricardo Salgado, o Poupas do BES.
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Sócrates também teve de justificar gastos de 12 mil euros em roupa. A boa notícia é que o ex-PS pode ter vários defeitos, mas ao menos não compra ultra fast fashion a 4 euros na Shein.
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O Chega demonstrou ter a moralidade de um cinzeiro usado ao citar nomes de crianças do pré-escolar para se queixar da imigração. Os seus eleitores vão continuar a olhar para o lado quando sugerirem fazer com eles o mesmo que se faz com ninhadas indesejadas de gatinhos?
4
Aguiar-Branco diz que esta lista vil de menores lida na Assembleia da República (AR) é “liberdade de expressão”. Cá para mim isto é tudo uma estratégia para ver se o canal de televisão da AR fica com mais audiências do que o do Big Brother. Assim, Aguiar-Branco pode fazer presenças em discotecas com a Bernardina.
5
As últimas semanas de “não que afinal é sim” mostraram como o PSD é, neste momento, o Chega B. A questão é que, um dia destes, os sociais-democratas vão parar mesmo à segunda divisão.
6
O CDS-PP e o PSD querem eliminar o conceito de violência obstétrica, uma lei que só existe desde março. Com tantas maternidades fechadas, podem antes meter as mulheres a parir em feiras medievais, já que é esse o nível dos direitos que lhes querem dar.
7
Têm sido dias sinistros para as grávidas e para o SNS, mas a ministra da Saúde diz estar “de consciência tranquila”. Montenegro parece um daqueles pais que exageram na parentalidade positiva e depois quem lhe responde acha que pode fazer o que quer sem consequências.
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Os dois fugitivos da prisão de Alcoentre foram apanhados a quatro quilómetros da prisão, a comer num restaurante. A minha avó dizia que a melhor maneira de prender um homem era pelo estômago, mas nunca pensei que fosse literal.