Pessoas

Cafés, jardins e bares onde a poesia entra sem espaço para timidez

Pinguim Café, no Porto, abre as portas à poesia e a quem a quiser ouvir Foto: Direitos reservados

De norte a sul do país, há cafés, claustros, jardins e bares que se transformam, mês após mês, em palcos de poesia. Neste roteiro, mostramos-lhe alguns lugares onde se pode ouvir – ou dizer – poesia em voz alta, partilhar textos, vencer a timidez e encontrar comunidades que se juntam pelo amor às palavras.

Porto
Todas as segundas-feiras, às 22.30 horas, a cave do Pinguim Café ganha vida com o Ciclo de Noites de Poesia, mediado por Rui Spranger. Num ambiente intimista, abre as portas a quem quer apenas escutar ou quem sente a vontade de partilhar.

Lisboa
Todos os meses, o Círculo Poémia organiza sessões de poesia na Cooperativa da Penhasco (@penhasco.artecooperativa), com espaço para exercícios de consciencialização, ajudando quem está presente a sentir-se mais confortável e conectado com o grupo. A 10 de agosto, o projeto celebra o terceiro aniversário.

Coimbra
No dia 24, às 22 horas, o coletivo declAMAR Poesia promove mais uma sessão de leitura partilhada de poesia. O eventO está previsto acontecer também nos meses de setembro e outubro, com entrada livre. Organizado por Teatro Académico Gil Vicente, no Café Teatro @cafe.tagv .

Évora
No próximo domingo, 20 de julho, às 15.30 horas, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo recebe a sessão "Poesia no Claustro", um momento de leitura e celebração da obra de Miguel Torga.. A iniciativa será conduzida por Xavier Mourato Nabo e centra-se na leitura de poemas selecionados da Antologia Poética de Torga.

Abrantes
No próximo sábado, 20 de julho, o Bar do Tejo – Alvega, em Abrantes, será palco da primeira edição de “Poesia ao Rio”, um encontro poético ao ar livre com início marcado às 18 horas. A iniciativa convida à participação espontânea e aberta, num ambiente descontraído e acolhedor, junto ao rio Tejo.

Mariana Duque