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Gangue armado entra em agência funerária e mata família de rival na Guatemala

O ataque fez sete vítimas mortais e várias pessoas ficaram feridas com gravidade Johan Ordonez

Pelo menos sete pessoas morreram e treze ficaram feridas num ataque realizado por um grupo de homens armados durante um velório na Cidade da Guatemala, capital da Guatemala, declararam hoje as autoridades do país.

O ataque ocorreu entre a noite de terça-feira e hoje, quando vários homens armados invadiram uma agência funerária situada na avenida Centroamérica, na capital, e abriram fogo contra os presentes, segundo a agência de notícias Europa Press.

Os treze feridos, que foram levados para hospitais locais, estão em estado grave, segundo informações da imprensa local. A causa do ataque é desconhecida e as identidades das vítimas não foram reveladas.

Os agentes da polícia nacional civil (PNC) e procuradores do Ministério Público (MP) estão no local do ataque a recolher provas.

O Ministro do Interior guatemalteco, Francisco Jiménez, declarou através dos seus canais de comunicação oficiais, citado pela agência de notícias EFE, que o ataque foi o resultado de um confronto entre gangues.

Jiménez afirmou que membros de um gangue rival "invadiram a agência funerária e dispararam contra a família e os companheiros" do morto, que alegadamente também era membro de um gangue.

O ministro guatemalteco atribuiu o ataque ao gangue "Mara Salvatrucha" e afirmou ainda que, como "sabiam que o velório era arriscado", polícias foram destacados para proteger o local.

No entanto, segundo o ministro, os polícias "abandonaram os seus postos minutos antes do ataque", uma situação que descreveu como "inaceitável" e, por isso, "serão investigados" e, se a sua responsabilidade for confirmada, "serão imediatamente levados aos tribunais competentes".

De acordo com a organização não-governamental (ONG) Centro de Investigação Económica Nacional (CIEN), a Guatemala registou 2.869 assassinatos em 2024 e a grande maioria destes continua sem resolução, segundo várias fontes.

JN/Agências