Mundo

Organizações e autoridades israelitas apoiam greve contra estratégia em Gaza

Famílias de reféns exigem acordo de libertação Foto: Jack GUEZ / AFP

As principais universidades, dezenas de organizações e cerca de 70 autoridades locais vão apoiar a greve informal convocada para domingo em Israel, pelas famílias dos reféns e dos mortos durante a guerra de Gaza.

Este é um protesto contra a estratégia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que pode significar a morte para os reféns mantidos pelas milícias palestinas.

A decisão de Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza e os campos no centro do enclave já foi duramente criticada por familiares dos reféns, que consideram a operação uma sentença de morte para os cerca de 20 que ainda estarão vivos.

Instituições educacionais proeminentes, como a Universidade Hebraica de Jerusalém, o Technion (Instituto de Tecnologia de Israel) e a Universidade Aberta já declararam apoio à greve convocada pelo fórum do Conselho de Outubro.

Cerca de 75 autoridades locais também já assinaram uma carta de apoio à greve.

"Apoiaremos qualquer ação legal que lembre aos tomadores de decisão que a repatriação dos reféns é um objetivo nacional supremo", segundo uma carta publicada pelo "Times of Israel".

A Federação de Autoridades Locais deixou a cada município a decisão de aderir à greve, enquanto o principal sindicato de Israel, o Histadrut, pediu aos empregadores para não tomarem medidas retaliatórias contra qualquer funcionário que decida aderir à iniciativa.

JN/Agências