Uma família de Água Longa, em Santo Tirso, perdeu a casa onde morava na sequência de um incêndio que deflagrou durante a madrugada desta quarta-feira, na zona da cozinha, destruindo o imóvel. Um morador sofreu queimaduras ao tentar apagar fogo e foi para o hospital. A Câmara cedeu uma habitação municipal ao agregado.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, um dos cinco moradores da habitação, situada na Rua do Barreiro, ainda tentou apagar as chamas com recurso a um extintor, mas acabou por sofrer queimaduras num braço, tendo sido transportado para o Hospital de S. João, no Porto. Outro residente também seguiu para a mesma unidade, devido a um ataque de ansiedade.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 5.30 horas, e para o local foram acionados meios das três corporações do concelho - os bombeiros de Santo Tirso contaram com o apoio dos Tirsenses e de Vila das Aves -, além da ambulância SIV de Santo Tirso, Proteção Civil e GNR. No total foram mobilizados 19 elementos e oito viaturas.
Apoio psicológico
"À chegada dos meios ao local, a habitação estava tomada pelas chamas", disse, ao JN, o comandante dos Bombeiros de Santo Tirso, Pedro Santos, indicando que a casa, composta por rés do chão e primeiro andar e de construção antiga, em madeira e estuque, "ficou totalmente destruída" pelas chamas.
Os quatro moradores que se encontravam na residência - um estava ausente, de férias -, tiveram de receber apoio psicológico.
O agregado familiar, composto por cinco pessoas entre os 25 e os 55 anos, foi realojado pela Câmara de Santo Tirso numa habitação municipal na zona da Poupa, na cidade. A família vai continuar a ser acompanhada pelos serviços de Ação Social, nomeadamente a nível psicológico.
Com a habitação inserida num terreno agrícola e sem construções contíguas, o incêndio não colocou outras casas em risco, sendo que os bombeiros conseguiram proteger uma arrecadação situada nas traseiras da residência atingida pelas chamas.