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Psy. Estrela de "Gangnam Style" está sob investigação e arrisca prisão

"Gangnam Style" foi um êxito mundla em 2012 Foto: ANTHONY WALLACE/ AFP

Psy, o cantor que ficou famoso pelo êxito mundial "Gangnam Style", reconheceu ter cometido "um erro claro" ao receber medicamentos através de terceiros. A polícia de Seul investiga também um médico suspeito de violar a lei, e o artista corre o risco de ser preso.

O cantor sul-coreano Park Jae-sang, mais conhecido por Psy, está a ser investigado pela polícia de Seul por suspeita de ter recebido receitas de medicamentos psicotrópicos sem cumprir a lei. O artista, de 47 anos, tornou-se um fenómeno global em 2012 com o êxito "Gangnam Style".

De acordo com o jornal "The Korea Herald", Psy terá recorrido, entre 2022 e 2025, a terceiros para obter fármacos como Xanax e Stilnox, usados no tratamento de ansiedade e distúrbios do sono. As prescrições terão sido levantadas em seu nome por pessoas próximas, incluindo o seu agente.

As autoridades confirmaram que abriram a investigação após uma denúncia anónima. A polícia recolheu documentos num hospital universitário, onde também está sob suspeita um médico acusado de emitir receitas sem consulta presencial, prática proibida pela lei sul-coreana.

"Erro claro" assumido pelo cantor

Em comunicado, a sua agência P Nation reconheceu falhas no processo e explicou que Psy sofre de insónia crónica, sendo medicado sob orientação médica. A empresa admitiu, no entanto, que terceiros chegaram a levantar os medicamentos, o que viola as regras do país.

O próprio cantor pediu desculpa publicamente, classificando o episódio como "um erro claro e negligência". Psy garantiu estar a colaborar com as autoridades e lamentou a preocupação causada aos fãs e à opinião pública, sublinhando que nunca tomou medicamentos fora de prescrição.

Esta não é a primeira vez que o artista se vê envolvido em polémicas. Em 2019, foi chamado a depor no âmbito de uma investigação ligada ao fundador da YG Entertainment, embora nunca tenha sido acusado. Agora, arrisca consequências legais mais sérias, incluindo possíveis sanções criminais, como a prisão.

Sara Oliveira