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Remate perfeito de Nicolás Tivani na 3.ª etapa do 34.º Grande Prémio JN/Leilosoc. Após ter vencido a primeira tirada, na Maia, o argentino da Aviludo-Louletano-Loulé voltou aos triunfos, em Gondomar, subindo também à segunda posição na geral. A "jogar em casa", Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) soube responder a todos os ataques e manteve a camisola amarela.
Numa etapa frenética com vários ataques e fugas do início ao fim, Nicolás Tivani finalizou na perfeição o trabalho feito pela equipa de Loulé, em especial de Tomas Contte, e não deu hipótese à concorrência. Após os duros quilómetros finais, sempre a subir até ao Pavilhão Multiusos de Gondomar, o argentino ergueu novamente os braços, estando agora a nove segundos da camisola amarela de Diogo Narciso.
Durante o dia, a equipa do líder (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) mostrou-se à altura do desafio e foi anulando as sucessivas fugas da jornada com 146,8 quilómetros, conservando o topo da classificação geral individual. A tirada arrancou com várias movimentações, com Pedro Andrade (Feirense-Beeceler) e José Neves (Soma Group) a serem os primeiros a fugir, aos quais se juntaram Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Gaspar Gonçalves (Gi Group Holding-Simoldes-UDO), Fabrizio Crozzolo (Technosylva-Maglia Rower-Bembibre) e Ailetz Lasa (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense).
Porém, o pelotão anulou o esforço dos seis escapados, e mais tarde foi Byron Muton (Feirense-Beeceler), 3.º classificado da Volta a Portugal, a tentar destacar-se. Após a contagem de montanha em Tarouquela, formou-se um grupo de 33 corredores na frente de corrida, dos quais persistiram três: Diogo Gonçalves (Feirense-Beeceler), Pedro Silva (Anicolor-Tien 21) e Tiago Leal (Rádio Popular-Paredes-Boavista).
O trio resistiu praticamente até aos últimos quilómetros, com Diogo Gonçalves a ser o último fugitivo alcançado, juntamente com Francisco Pereira, que ainda foi tentar ajudar o colega. O pelotão rolou compacto até Gondomar, com Tivani a ser o homem mais forte. Na terça-feira, a caravana viaja até Paredes, para uma jornada de "apenas" 126,6 quilómetros que promete ser a mais desafiante, devido à dura subida de 1.ª categoria, até ao alto do Viso.