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Mais de 470 detidos durante operação de imigração em fábrica da Hyundai na Geórgia

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Mais de 470 pessoas foram detidas durante uma operação de imigração numa fábrica automóvel sul-coreana, Hyundai, na Geórgia, nos Estados Unidos (EUA) na quinta-feira, informou hoje um responsável da Segurança Interna do país.

O agente especial responsável pelas Investigações de Segurança Interna, Steven Schrank, disse numa conferência de imprensa que a maioria das pessoas detidas era da Coreia do Sul.

"Esta operação reforça o nosso compromisso com os empregos para georgianos e americanos", disse o agente.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Lee Jaewoong, descreveu o número de sul-coreanos detidos como "grande", embora não tenha fornecido um número exato.

A Coreia do Sul manifestou ainda "preocupação e pesar" com a operação de imigração dos EUA na fábrica com cerca de 1.200 trabalhadores.

O Departamento de Segurança Interna referiu em comunicado que os agentes executaram um mandado de busca "como parte de uma investigação criminal em curso sobre alegações de práticas ilegais de emprego e outros crimes federais graves".

A operação de quinta-feira teve como alvo uma das maiores e mais importantes fábricas da Geórgia, anunciada pelo governador e outras autoridades como o maior projeto de desenvolvimento económico da história do estado.

A fábrica, que ocupa 12 mil metros quadrados, foi elogiada pelo governador da Geórgia, Brian P. Kemp, como o maior projeto de desenvolvimento económico da história do estado.

O Hyundai Motor Group, o maior fabricante automóvel da Coreia do Sul, começou a fabricar veículos elétricos há um ano na fábrica de 7,6 mil milhões de dólares (cerca de 6800 milhões de euros).

A administração do presidente Donald Trump realizou operações abrangentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA, como parte de uma agenda de deportação em massa.

Os agentes de imigração realizaram rusgas (operação policial inesperada) a quintas, canteiros de obras, restaurantes e oficinas mecânicas.

JN/Agências