Três dos cinco arguidos tidos como os cabecilhas do assalto ao banco Santander, em Braga, de onde foram levados mais 4,2 milhões de euros, em joias e dinheiro vivo, entregaram-se no início deste mês para cumprir as penas de prisão. O assalto ocorreu, na noite de S. João, em 2018, na dependência da Avenida Central que estava em obras.
Fernando Almeida, condenado a 11 anos, Luís Miguel de Almeida, sentenciado com sete anos e dez meses, e Rui Fernandes, com cinco anos e quatro meses, começaram agora a cumprir as penas.
Mário Fernandes já está preso a cumprir seis anos e dez meses e o quinto arguido, Vítor Oliveira, condenado a oito anos e dez meses, já está em liberdade condicional por ter efetuado mais de metade da pena, em prisão preventiva.
Os arguidos fizeram vários recursos, o último dos quais para o Tribunal Constitucional, facto que atrasou a devolução de joias, relógios e peças de ourivesaria aos 40 lesados. Mas o Santander já havia indemnizado, em dois milhões de euros, os clientes.
O processo tinha 10 arguidos, julgados em 2017 e 2018, por terem assaltado o banco e dez casas em Braga, Arcos de Valdevez, e Ponte de Lima, de onde terão furtado mais 700 mil euros. Entre os lesados, estão o empresário Domingos Névoa, o cantor Delfim Júnior, e o médico e antigo atleta do Sporting de Braga, Romeu Maia.