Alunos e investigadores da universidade vão colaborar com o CeiiA, Força Aérea e outros agentes envolvidos na Constelação do Atlântico.
O Guimarães Space Hub (GSH), apresentado esta segunda-feira, é uma parceria entre o Município, a Universidade do Minho (UMinho) e Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CeiiA). Visa fomentar a colaboração entre investigadores e alunos da UMinho com o CeiiA, Força Aérea, CTI Aeroespacial, GEOSAT e NEO - todos eles envolvidos no projeto de observação da Terra Constelação do Atlântico. Até ter instalações próprias, o GSH irá funcionar no Palácio Vila Flor.
Na apresentação, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, salientou a importância do projeto para o futuro da Europa.
O GSH vai desenvolver a sua atividade através de programas científicos anuais com alunos e investigadores. Estão também previstas iniciativas com alunos do ensino secundário, como é o caso do programa SLI - Sustainable Living Innovators do CEiiA, abrangendo áreas como os sistemas e tecnologias espaciais, modelos e inteligência geoespacial, ciência e tecnologia avançada associada à medicina espacial, novas formas de construção, energia e mobilidade e formas integradas para usar as tecnologias espaciais na resolução dos problemas da terra.
"A soberania da União Europeia exige que ela seja um dos principais atores no espaço" e "Portugal tem de ter a capacidade de se integrar", afirmou o ministro da Educação, Ciência e Inovação, na apresentação do GSH. Inicialmente o GSH irá funcionar no Palácio Vila Flor, até que esteja concluída a requalificação da fábrica do Arquinho, onde também ficará instalado o curso de Engenharia Aeroespacial da UMinho e a Fibrenamics.
Constelação do Atlântico
As entidades parceiras do GSH integram todas elas a Constelação do Atlântico: um projeto de cooperação entre Portugal e Espanha para criar uma rede de satélites de observação da Terra em alta definição. O objetivo é fornecer informação para fins de defesa, segurança, monitorização ambiental e apoio em situações de emergência.