Um jovem de 17 anos foi detido por suspeita de abusos sexuais sobre um menino de seis anos, seu familiar e com quem coabitava na altura. A vítima relatou o sucedido à mãe, mas esta entrou em depressão e só mais tarde relatou o ocorrido a um psicólogo.
Os factos terão ocorrido em julho de 2024, quando o agressor e a vítima coabitavam. Na altura, o menino terá relatado o sucedido no seio familiar. Porém, não houve formalização de qualquer denúncia. A mãe desenvolveu "uma depressão em resultado dos factos cometidos sobre o seu filho, que veio a revelar, em contexto de acompanhamento psicológico", explica a PJ.
Só em março de 2025 é que o crime foi comunicado à PJ, através da CPCJ, onde o agregado familiar se encontrava sinalizado, encontrando-se, na altura, o agressor em parte incerta.
Diligências da PJ de Lisboa e Vale do Tejo permitiram recolher prova que indicia fortemente o arguido como autor do crime de abuso sexual de criança, na forma agravada. O suspeito acabou por ser localizado e detido pela PJ.
Será apresentado a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.