Um jovem de 20 anos, suspeito de drogar e violar uma menor que conheceu nas redes sociais, vai ficar em internamento preventivo. O detido, que padece de "deficit" de atenção e hiperatividade e é beneficiário de um processo de maior acompanhado, fica ainda proibido de contactar a vítima, de apenas 13 anos.
O agressor e a vítima conheceram-se numa rede social, em fevereiro deste ano. No mês seguinte, combinaram encontrar-se e passar o dia juntos. Nessa ocasião, o detido ofereceu à menina uma bebida à qual tinha adicionado uma substância que a deixou sem controlo de movimentos e comportamentos. Aproveitando-se desse estado de inconsciência, sujeitou a vítima à prática de relações sexuais. E voltou a repetir os atos após esta recuperar a consciência.
A menor terá contado o ocorrido aos pais, que fizeram uma denúncia à PSP. O caso foi participado à Polícia Judiciária (PJ) que realizou diligências investigatórias que permitiram a recolha de prova que indicia fortemente o arguido como autor dos crimes.
O suspeito foi detido na passada segunda-feira pela PJ, em Oeiras. Na sequência do interrogatório judicial realizado no dia 11 de novembro, foram aplicadas ao arguido, além do termo de identidade e residência, as medidas de coação de proibição de contactos com a vítima e prisão preventiva substituída por internamento preventivo.
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Núcleo da Amadora, com a coadjuvação da PJ.