Novo executivo alega questões de contratação pública para reduzir a festa que no ano passado durou quatro dias.
A Câmara de Coimbra deve reduzir as celebrações de final de ano a apenas uma noite, depois das quatro do ano passado, informou esta segunda-feira o vice-presidente Miguel Antunes. "Por causa das questões de contratação pública, pareceu-nos ser consensual que voltar ao formato de uma noite faria sentido", afirmou durante a reunião camarária.
Remetendo o anúncio para "breve", Miguel Antunes observa que a decisão não vai "envergonhar ninguém" e diz ter sido "surpreendido" por não haver nenhum concurso público à data da tomada de posse do novo Executivo. "Isso deixou-me perplexo, uma vez que tornou tudo muito mais difícil".
Magic Land de fora
A questão tinha sido levantada por Francisco Veiga, vereador da oposição, que começou por abordar a não realização do Magic Land, o evento de Natal. Apesar de o concurso ter sido anulado, o vereador refere que poderia ter sido feito um concurso por "critérios materiais" e havia "três empresas preparadíssimas" para o fazer.
Miguel Antunes respondeu que houve uma recomendação de não adjudicação para o Magic Land "por vários critérios dentro do contrato que não cumpriam, nomeadamente, a nomeação das empresas de segurança pública". Sobre a possibilidade de contratação por critérios materiais, disse que "àquela data já ia implicar uma alteração das datas do evento". "No próximo ano faremos algo", garantiu.