Bicampeão entra a todo o gás e bate facilmente tricolores. Equipa leonina vai ao dérbi com o Benfica na melhor fase da temporada.
Nona vitória em dez jogos do Sporting, a comprovar, nesta receção ao Estrela da Amadora, atravessar a melhor fase da época. A equipa de Rui Borges entrou de forma demolidora e antes da meia hora já vencia por 3-0 e tinha o triunfo no bolso. Isto frente a um adversário macio a defender e sem armas para travar a claríssima supremacia leonina.
Antes da visita de sexta-feira a Luz, para defrontar o Benfica para a Liga, o Sporting teve o jogo ideal para se moralizar e não se desgastar em demasia, sobretudo após uma semana com Champions. Os leões, num ritmo que o Estrela não conseguiu acompanhar, rapidamente construíram uma vantagem confortável de três golos sem resposta, dois deles em lances de bola parada.
Para o Estrela, que apostou numa toada defensiva, sofrer um primeiro golo cedo, num livre, foi um golpe difícil: livre de Trincão e Quaresma, de cabeça, desfez o nulo.
O 2-0 não demorou, em nova assistência de Trincão, que combinou com Suárez, isolando o colombiano que, num remate de pé direito, bateu Renan.
O jogo de sentido único continuou a ser a tónica dominante, com o 3-0 a aparecer antes da meia hora, novamente de livre. Catamo combinou com Quenda e surgiu Fresneda a desviar para o golo.
Na segunda parte, o Estrela libertou-se das amarras defensivas, passou a jogar em 4x3x3, mas o controlo leonino prosseguiu e rendeu mais um golo, numa boa solicitação de Morita, concluída por Luiz Suárez.
Com a vitória certa, o Sporting como que acendeu a Luz, focando-se no dérbi, enquanto o Estrela mostrou ter muito a trabalhar para ficar na Liga.
Positivo
Bis de Luis Suárez, sendo que o colombiano até podia ter ido mais além. As assistências de Trincão nos dois golos iniciais. O passe de Morita no lance do 4-0.
Negativo
Estrela da Amadora: defesa fartou-se de meter água e o resto da equipa não foi muito melhor. As substituições de João Nuno não tiveram resultados práticos.
Árbitro
Penálti por assinalar perto do intervalo, por carga de Otávio a Luis Suárez, com o VAR a não alertar o árbitro. Um erro, numa boa atuação.