Enzo Fernández, médio do Chelsea, recordou a transferência para o Chelsea, em 2023, e deixou palavras de agradecimento a Rui Costa pela postura nas negociações.
Enzo Fernández concedeu uma entrevista ao site "GiveMeSport", na qual, entre alguns tópicos, relembrou a sonante transferência de 127 milhões de euros do Benfica para o Chelsea, depois de meia temporada ao serviço dos encarnados e de ter ganho um Mundial pela Argentina.
O médio, de 24 anos, acabou por agradecer a Rui Costa por ter permitido a transferência para Inglaterra. "Quando o Chelsea veio por mim, não tive dúvidas. Eu queria fazer uma mudança, em termos desportivos, para a Premier League. Eu queria ir para o Chelsea a todo o custo e não queria deixar esta oportunidade passar. Toda a gente sabe disso e graças a Deus que correu bem. Estou aqui agora e estou muito feliz. Eu disse a Rui Costa: 'Por favor, deixa-me concretizar o meu sonho de jogar na Premier League por um grande clube como o Chelsea' e, felizmente, ele percebeu. Foi uma transferência recorde e estou-lhe grato por ter aceite a proposta", começou por dizer, antes de detalhar um pouco mais sobre o processo das negociações.
"Se não tivesse falado com ele, não acho que a transferência teria acontecido. A fase de negociações foi muito longa e dura. O meu agente e o Benfica sabiam o quanto o Chelsea me queria, eles fizeram todos os possíveis para me contratar, mas mesmo assim, tive de falar com o presidente do Benfica no último minuto para lhe pedir que me deixasse ir para o Chelsea. Ele queria que eu ficasse mais seis meses, porque disse que muitas mais ofertas viriam, mas no futebol nunca se sabe. Eu queria mudar-me para a Premier League e juntar-me ao Chelsea, então estou radiante com a minha decisão", acrescentou.
Enzo Fernández recordou, ainda, a chegada ao balneário do emblema londrino e do choque inicial: "As pessoas falam muito sobre o valor recorde da transferências e tudo à volta disso, mas eu só estava focado em mim mesmo e em melhorar para que pudesse mostrar o que posso fazer no campo e representar o Chelsea ao meu melhor. Nunca prestei atenção ao que as pessoas diziam e, pessoalmente, nunca senti pressão. No entanto, foi uma altura dura. Eu estava habituado a vencer a toda a hora e, quando cheguei aqui, os resultados foram muito maus. Quando cheguei, havia tantos jogadores a chegar e a sair que foi um período duro, com tantos jogadores no balneário. Quase não cabíamos todos! Acho que éramos 30 ou até mais, foi de loucos...", comentou.
No entanto, os tempos são outros em Stamford Bridge e o próprio médio acaba por assumir um papel central no desenho montado por Maresca. "Agora, dá para ver o quão assentes estamos e o plantel talentoso que temos. Somos uma equipa muito boa, damo-nos todos bem dentro e fora de campo. Nos últimos 18 meses a dois anos, tivemos muitos sentimentos positivos aqui", atirou.