A TVI assinala com pesar a morte de Constança Cunha e Sá. A estação recorda uma voz firme na análise política.
Constança Cunha e Sá morreu esta terça-feira, aos 67 anos, vítima de doença prolongada. A jornalista, colunista e comentadora política teve uma longa ligação à TVI, onde se destacou nos espaços de análise e debate televisivo.
A estação de Queluz de Baixo divulgou uma nota de pesar assinada pelo diretor-geral, José Eduardo Moniz, que sublinha a relevância do seu contributo para o jornalismo português. "Constança foi uma voz firme e respeitada do jornalismo português, sempre clara e corajosa na análise", refere a nota.
O responsável destaca ainda a postura profissional de Constança Cunha e Sá e o seu papel na formação de opinião: "A sua presença na nossa estação, e no debate público em geral, representou sempre um compromisso com a verdade e com a independência editorial." As condolências são dirigidas à família, amigos e colegas.
Referência no debate político televisivo
Licenciada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa, Constança Cunha e Sá iniciou a carreira como professora. Optou pelo jornalismo nos anos seguintes, passando pela revista "Sábado" e pelo jornal "O Independente", onde assumiu funções de direção. Trabalhou ainda no "Diário Económico" antes de transitar para a televisão.
Na TVI e mais tarde na TVI24, tornou-se uma das comentadoras políticas mais reconhecidas do país. Participou em vários formatos informativos e moderou debates, assumindo sempre uma postura independente e crítica sobre a atualidade.
A morte de Constança Cunha e Sá representa, para o setor e para o público, a perda de uma interveniente direta no escrutínio político televisivo em Portugal. A família comunicará posteriormente os detalhes das cerimónias fúnebres.