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A semana ficou marcada por uma intervenção cirúrgica ao Presidente da República. Percebo, eu se andasse a ver debates de 10 pessoas a tentar substituir-me e fosse cada uma mais desinteressante que a outra também me dava uma coisinha má.
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Aguiar-Branco apressou-se a visitar Marcelo e a dizer: "Podem ficar descansados, que não vão ter o presidente da Assembleia da República como presidente". Ainda bem, porque ia deixar o Chega encher o Palácio de Belém de graffitis e dizer que era liberdade de expressão.
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A Organização Mundial da Saúde considera que as "canetas" de emagrecimento devem ser de acesso universal no tratamento para a obesidade, e não só para a diabetes (como são em Portugal). Mesmo a tempo de neste Natal serem utilizadas como aperitivo na tábua de queijos.
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O Bloco de Esquerda tem um novo coordenador, José Manuel Pureza. Parece a pessoa que chega a uma festa quando já está a equipa de limpeza a passar uma mopa e a meter tudo em caixas.
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A CNE diz que o modelo de debates das televisões para as presidenciais não promove "o acesso amplo das diferentes manifestações de intenção de candidaturas". Tendo em conta que há 40 pré-candidaturas, só se a TVI voltasse a fazer o Jogo do Ganso com os candidatos.
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A Direção-Geral da Saúde publicou e apagou uma imagem, referente ao Dia Mundial da Sida, que só incluía fotografias de pessoas negras. Interessante como ninguém na DGS reparou na coincidência, só faltou dizer que também eram todos sagitário, mas não foi por mal.
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O Duque de Bragança diz que é o momento para refletir sobre o regresso à monarquia como "fator de estabilidade". Ficar no poder até passar o mesmo a um herdeiro? Suspeito que já é isso que André Ventura quer fazer.
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D. Duarte Pio parece-me convencido de que os portugueses iam adorar ter um rei. Mas a verdade é que os portugueses não gostam verdadeiramente nem sequer de rei em forma de bolo. Por isso, é que neste Natal até há com chocolate e pistáchio, é o republicanismo do palato.